Ontem, as redes sociais ficaram inflamadas com a postagem sobre a nota da ILHA DO BOI. Antes de tudo, devo dizer que sou responsável pelo que escrevo, não pelo que interpretam. A nossa ideia jamais foi diminuir pessoas pela classe social, e quem acompanha o meu trabalho sabe que JAMAIS faria isso. A ideia era chamar a atenção de autoridades que parecem achar normal ambulantes sem nenhuma fiscalização sanitária, as condições precárias de lixo que deixam acumulado e a para insegurança no local, que teve até tiroteio.
Fui criticado até por um jornalista que disse eu ter “racismo disfarçado”. Tenho compadres negros, padrinhos escolhidos por mim para batizar um filho; tenho amigos negros que adoro e trato pessoas de todas as classes com a maior distinção. Não moro em nenhuma ilha, não tenho padrão para isso. Só gostaria que essas pessoas deixassem a hipocrisia de lado, fossem lá, vissem a situação e respondessem que se tivessem uma casa ali, se estariam satisfeitas.
As praias são livres, o direito de ir e vir também, mas, basta lembrar que temos pessoas presas até hoje por terem ido às ruas no dia 08 de janeiro e pagam apenas por ir ao local e se posicionar politicamente. Acho que na tentativa de defender pessoas, acabei comprando uma briga que não era minha. ERREI! Porque apenas uma moradora se manifestou e enviou as fotos do que fizeram com seus cães, que tomam conta da casa enquanto ela reside em um apartamento e voltará à casa em breve.
Talvez, vendo uma das fotos com a maldade que fizeram com os cães (as outras, não tenho como publicar), peço até perdão pela foto que dói no coração, quem sabe as pessoas possam entender qual teria sido a nossa ideia. Nossas desculpas aos ofendidos e as fotos para reflexão do que pode acontecer quando pessoas más aproveitam para agir por estarem no meio da multidão.