Tristeza... por favor vai embora

Reflexão

Neste finalzinho de ano que tirou tantas pessoas queridas do nosso convívio, ainda encontramos AMIGOS buscando a cura da TRISTEZA em consultórios médicos. As sequelas da PANDEMIA ainda são latentes e incomodando famílias inteiras. São poucos o que conseguem se libertar do terrorismo constante que a mídia quer implantar. É irritante ver como a grande imprensa se preocupa em colocar MEDO nas pessoas. Ontem, num almoço na casa de amigos, gostei de dialogar com a jornalista CARMINHA CORRÊA, que passou meses no NEPAL e tem profundo conhecimento no comportamento budista. Como é diferente a pessoa que se aprofunda na busca de uma vida leve e sadia!
Hoje, nos entregamos de maneira fácil aos MEDOS do que ainda está por vir. Há, no momento, um surto de gripe e a imprensa já anuncia que em março teremos outro surto. Eles não se conformam com o agora, eles querem muitos capítulos de ansiedade e dor. Alguns já conseguem conviver sem se abalar, mas as pessoas idosas, os que têm medo da morte, estão depressivos. Ontem, percebi que um amigo, que era alegre e gostava de contar histórias, se entregou à situação e confessou: “ESTOU DEPRESSIVO! Só consigo dormir às 5 h da manhã até às 13 horas!” Isso me tocou, porque acho que a DEPRESSÃO é o último estágio da DOR humana.
Evidente que conviver com um inimigo invisível é muito difícil! Mas, milhões de pessoas deixaram de viver nos dois últimos anos. O medo as impediu e até hoje ainda estão pressionadas pelas manchetes sensacionalistas. Dois anos que não serão recuperados. Não foram vividos, foram momentos de repressão, sem poder abraçar, sorrir, de festejar seus aniversários. Todos reféns de uma situação imposta. NUNCA foi tão importante avaliar que entregues a estes pontos, ninguém VIVE, apenas morre lentamente.
Acho que neste RÉVEILLON todos devem mandar isso para a TONGA DA MIRONGA DO KABULETÊ. E, junto com amigos, principalmente os doentes, elevar a autoestima e cantar: “TRISTEZA... POR FAVOR VAI EMBORA!"

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